Apesar de não exigir nenhum cuidado extraordinário, o Filhote de Lulu da Pomerânia requer especificações com sua alimentação, pois é uma raça suscetível a complicações de saúde derivadas da alimentação. Continue a leitura para entender melhor como proporcionar a melhor alimentação para seu Filhote de Lulu da Pomerânia.

Predisposições do Filhote de Lulu da Pomerânia

Antes de escolher a dedo o método de alimentação de seu Filhote de Lulu da Pomerânia, é importante saber que é uma raça que possui predisposições genéticas a apresentar ou desenvolver problemas de saúde relacionados à alimentação. Portanto, o acompanhamento no veterinário é indispensável, para que, após avaliação, seja passada a melhor opção para cada cão. Leia abaixo as tendências de problemas alimentares que seu Filhote de Lulu da Pomerânia pode desenvolver:

  • Alergias alimentares: são comuns no Filhote de Lulu da Pomerânia. Os principais alérgenos são frango, carne bovina, trigo e milho.
  • Problemas digestivos: a raça pode ter sensibilidade digestiva, o que pode levar a diarreia, vômito e flatulência.
  • Obesidade: o Filhote de Lulu da Pomerânia tem um metabolismo acelerado, mas também pode ser propenso à obesidade se não for alimentado de forma adequada.
  • Problemas dentários: a raça é propensa à formação de tártaro e placa bacteriana, o que pode levar a doenças dentárias.

Como deve ser a alimentação do Filhote de Lulu da Pomerânia

Agora que já sabemos que o Filhote de Lulu da Pomerânia pode apresentar problemas de saúde relacionados a sua alimentação por questões genéticas da raça, podemos pensar em quais opções podemos oferecer em sua rotina. Hoje em dia, temos um leque de opções de cardápios para pets, dentre eles, a ração comercial tradicional, e a chamada alimentação natural. Entenda abaixo as especificidades de cada uma:

Ração comercial:

  • Consiste na ração tradicional, encontrada em lojas de animais, das mais variadas marcas e sabores.
  • Opte por rações de alta qualidade, específicas para raças pequenas e com proteínas de alta digestibilidade.
  • Procure por rações com ômega 3 e 6 para a saúde da pele e pelagem.
  • A quantidade ideal varia de acordo com a idade, atividade e saúde do cão.

Alimentação natural:

  • Consiste em oferecer os alimentos de forma natural e personalizada.
  • Requer acompanhamento de um veterinário para garantir o equilíbrio nutricional.
  • Deve incluir carne magra, legumes, frutas e grãos integrais.
  • Evite alimentos gordurosos, doces e condimentados.

Orientações sobre a rotina alimentar do Filhote de Lulu da Pomerânia

A alimentação do Filhote de Lulu da Pomerânia pode se diferenciar do cachorro adulto não apenas na quantidade, mas também em nutrientes específicos necessários para a fase de desenvolvimento. Leia abaixo as diferenças entre a alimentação do Filhote de Lulu da Pomerânia e da raça na fase adulta:

Filhotes:

  • Quantidade: comem mais vezes ao dia, geralmente 3 a 4 refeições, com porções menores. A quantidade total de ração varia de acordo com a idade e peso do filhote, mas geralmente fica entre 95 e 115 gramas por dia.
  • Nutrientes: precisam de mais proteínas e gorduras para o desenvolvimento muscular e ósseo. A ração ideal para o Filhote de Lulu da Pomerânia deve ter pelo menos 28% de proteína bruta e 16% de gordura bruta.
  • Outros cuidados: é importante oferecer água fresca e limpa à vontade e evitar dar petiscos em excesso.

Adultos:

  • Quantidade: comem menos vezes ao dia, geralmente 2 refeições, com porções maiores. A quantidade total de ração varia de acordo com o peso e nível de atividade do adulto, mas geralmente fica entre 25 e 55 gramas por dia.
  • Nutrientes: precisam de uma dieta balanceada com proteínas, gorduras, carboidratos, vitaminas e minerais para manter a saúde e a vitalidade. A ração ideal para adultos de Lulu da Pomerânia deve ter pelo menos 22% de proteína bruta e 8% de gordura bruta.
  • Outros cuidados: é importante monitorar o peso do seu Lulu da Pomerânia e ajustar a quantidade de ração conforme necessário.

Quais alimentos oferecer ao Filhote de Lulu da Pomerânia como petisco

Quando falamos de alimentação para cachorros, o primeiro passo sempre é consultar um veterinário para avaliar e estabelecer a melhor opção de cardápio, tanto para o animal quanto para o tutor. A ingestão de alimentos diferentes, como frutas, pode ser benéfica, desde que com moderação e após o aval do veterinário. Confira algumas frutas que, em geral, podem ser oferecidas aos cães:

  • Banana: costuma ser a queridinha dos cachorros, pois é muito palatável. Ela é rica em potássio e carboidratos, o que pode ser bastante benéfico, mas em excesso pode ser muito calórica.
  • Maçã: rica em vitaminas A, B, C, E , K, minerais e água, a maçã também ajuda a limpar os dentes dos cães.
  • Mamão: é uma fruta rica em fibras, vitaminas A e C e costuma ser agradável ao paladar canino, mas ingerida em excesso pode causar diarréia.
  • Melão e melancia: ambas são frutas ricas em água, excelentes para cães que não costumam se hidratar e ainda ajudam a refrescar os dias quentes.

Quais alimentos NÃO oferecer aos cachorros

Assim como temos uma vasta lista de alimentos que podem ser oferecidos aos cães entre as refeições em forma de petiscos, temos alguns que são extremamente tóxicos e perigosos, podendo ocasionar problemas graves de saúde, e até mesmo levar o animal a óbito. Confira algumas frutas que devem ficar de fora da alimentação de seu pet:

  • Uvas (frescas ou passas): contém uma substância tóxica que pode causar problemas renais e outras alterações no corpo. Em grandes quantidades a ingestão pode até ser fatal.
  • Abacate: para alguns cães pode não digerir bem e causar vômitos e diarreia.
  • Cerejas: contém uma substância chamada cianeto, que pode impedir a boa circulação de oxigênio no sangue.
  • Carambola: contém caramboxina, uma substância que pode provocar alterações nos rins do cão.

Conclusão

Conforme visto, o Filhote de Lulu da Pomerânia, apesar de não ser uma raça difícil de cuidar, requer algumas especificidades com sua alimentação, já que possuem predisposição genética a apresentar e desenvolver problemas de saúde ligados à rotina alimentar.

Portanto, é indispensável que o cãozinho faça visitas periódicas ao veterinário, para que seja avaliada a necessidade de adequar sua alimentação. E quanto aos futuros tutores, é muito importante se informar antes de adquirir o cãozinho, para que esteja preparado e, no momento certo, possa oferecer qualidade de vida ao novo membro da família.